Em comunicado, a AMRAA considera que a medida de concentrar os serviços de atendimento, a partir de amanhã, dia 1 de agosto, representa uma “ameaça ao acesso justo e equitativo aos serviços de transporte aéreo por parte dos residentes de todas as ilhas. O encerramento dos balcões implica não só a diminuição da qualidade do atendimento, mas também a exclusão de muitos cidadãos, particularmente os mais vulneráveis, que podem enfrentar dificuldades em aceder aos serviços de forma digital ou através de canais alternativos”.
Por isso, “apela à administração do Grupo SATA para que reconsidere esta decisão e procure soluções alternativas que não prejudiquem o acesso dos açorianos, dos emigrantes e dos turistas aos serviços de transporte aéreo, preservando o princípio da equidade e o direito à mobilidade”.
No comunicado, o conselho de administração da AMRAA sublinha a importância de manter os balcões de atendimento ao público da SATA “também para apoiar o desenvolvimento económico e social de cada uma das ilhas, concretamente as mais periféricas”.
A AMRAA refere ainda que o Grupo SATA “desconsidera a realidade geográfica e social da nossa região, que se caracteriza pela dispersão populacional e pela especificidade das suas necessidades de mobilidade”, frisando ser “fundamental que a SATA, enquanto empresa pública, continue a assumir um papel de responsabilidade social, garantindo que todos os cidadãos açorianos tenham acesso igualitário aos seus serviços”.